“SILÊNCIO”

Que o sol, hoje, seja tardio

E que éolo não respire,

Também a terra não gire,

O pardal não solte assovio.

Que o mar, hoje, seja baixio,

Que um trovão não atire

E Gabriel do céu se retire

Para ser um guarda gentil.

As plantas fiquem paradas,

Não haja tropel nas estradas...

Silêncio na terra, no céu, no mar...

A cama numa redoma se forme,

Porque meu amor agora dorme

Depois de muito me amar.

Jurandir Silva
Enviado por Jurandir Silva em 04/05/2015
Reeditado em 04/05/2015
Código do texto: T5230262
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