LUAR DE ALMA - Poesia nº 27 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"
Ah, luar infinito e desmedido!
Ah, lua meiga que a toda dor desata!
Lua, há de olhar-me assim... desvanecido,
Por eu não ser tu, que bela assim me ata!
Luar d'um instigante véu de brilho,
Que me cobre e reflete olhares tantos,
É como ser eu na graça, o teu filho,
Que no bem, me protege com seus mantos...,
...Ricos e lindamente prateados!
Glorificada, digo-a impulsivo:
Por sobre teu chão, eu andar quisera...!
És símbolo maior dos ofuscados...
Oh lua..., quando você surge, revivo!
Quando te pões, é mi’alma que te espera!
Eduardo Eugênio Batista
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