ETERNAMENTE- Poesia nº 20 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"

Cortado o peito que na dor se acaba,

E lavado por lágrimas sentidas,

Procuro curar as minhas feridas

Da difícil saudade que desaba!

Do amor inseparável prometido,

Que nesta tua vã morte enterrasse,

Eu pediria que o tempo voltasse,

E antes então, ter eu de ti partido!

Não só por Deus eu vivo, pois o aceito...,

Mas nada mais tem nesta vida a graça,

Que era o seu corpo e teu sorriso belo!

Aqui fiquei cadáver não desfeito,

Mas não escondo na face a desgraça

Que eternamente, desta morte eu velo!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 25/04/2015
Reeditado em 26/04/2015
Código do texto: T5220375
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