ETERNAMENTE- Poesia nº 20 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"
Cortado o peito que na dor se acaba,
E lavado por lágrimas sentidas,
Procuro curar as minhas feridas
Da difícil saudade que desaba!
Do amor inseparável prometido,
Que nesta tua vã morte enterrasse,
Eu pediria que o tempo voltasse,
E antes então, ter eu de ti partido!
Não só por Deus eu vivo, pois o aceito...,
Mas nada mais tem nesta vida a graça,
Que era o seu corpo e teu sorriso belo!
Aqui fiquei cadáver não desfeito,
Mas não escondo na face a desgraça
Que eternamente, desta morte eu velo!
Eduardo Eugênio Batista
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