“ESTRADA”
Perdido nos teus relevos,
Nas tuas curvas eu me acho,
Nos teus becos me encaixo
Mirando os teus enlevos.
Sem faixa, sigo em aceleração,
Não há barreira nem semáforo.
Na ida, na volta o tempo é adiáforo,
Livre... Não entro na contramão.
A toda velocidade, sem lombada,
Sem freio... Teu corpo, minha estrada...
Depois de muita quilometragem,
No acostamento paro, espaireço...
Calibragem, ducha... Reabasteço
E juntos recomeçamos a viagem.