EU VI NA DOCE CALMA DO POENTE
EU VI NA DOCE CALMA DO POENTE
Eu vi na doce calma do poente
Esse clarão do Sol que se escondia
Teus olhos indagando o que sentia
Pousavam já nos meus suavemente
Será que essa beleza era diferente
Um pôr-do-Sol... ou esse olhar que vi?
Nesse esplendor dos dois o que senti?
Se é que ali se sabe o que se sente...
Olhei: bola de fogo em horizonte...
Os teus olhos brilhando ali defronte...
Tudo era deslumbrante... extasiava!
Rendia-me ao esplendor da Natureza
Via no teu olhar tanta beleza
Não sei em qual dos dois eu me encontrava...
Joaquim Sustelo
(editado em "NO SILÊNCIO DO TEMPO")