A MORTE - Poesia nº 11 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"

Nem da tristeza mais forte existente,

Pode uma morte ser assemelhada;

Por deixar a saudade torturada,

É a mais grave dor que a vida sente.

Ora, de grande medo, o peito se arde;

De profunda emoção, ora, se chora,

Na lembrança de quem nos falta agora!

Destino a enfrentar sem ser covarde:

...Porque, quão maior for o medo dela,

Creio que também seja o sofrimento,

Por não se aceitar na escolha de Deus!

Tua vida pra ela é só sentinela,

Que fulminante vêm ao teu momento,

Levando o teu espírito pro adeus!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 11/04/2015
Reeditado em 11/04/2015
Código do texto: T5202706
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