Licença!
Peço à palavra que me dê licença
Para encaixá-la num soneto, eu peço,
Para vesti-la com meu adereço...
Ela sabe como estimo sua presença..
Dá-me satisfação e não tem preço,
Cavo deveras o que é de nascença
Vou fundo até encontrar o que me convença
Para a rima e métrica que bem conheço.
Um pouco de normal, um pouco de loucura,
Coisas de quem, fazer versos, procura...
Pré- requisito: Não ser apático!
Para os meus versos saírem mais fecundos
Solto minh’alma por alguns segundos,
Pra ir à Lua: O poeta é lunático.
Josérobertodecastropalácio