Licença!

Peço à palavra que me dê licença

Para encaixá-la num soneto, eu peço,

Para vesti-la com meu adereço...

Ela sabe como estimo sua presença..

Dá-me satisfação e não tem preço,

Cavo deveras o que é de nascença

Vou fundo até encontrar o que me convença

Para a rima e métrica que bem conheço.

Um pouco de normal, um pouco de loucura,

Coisas de quem, fazer versos, procura...

Pré- requisito: Não ser apático!

Para os meus versos saírem mais fecundos

Solto minh’alma por alguns segundos,

Pra ir à Lua: O poeta é lunático.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 25/03/2015
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