Soneto ao Melhor lugar do Mundo, Pedro II
A minha terra é solo singular na Terra,
Nesta parte do globo, aqui, o desgosto finda.
De todas as belezas do mundo eu diria ainda,
Que Deus derramou brilho, sobre a minha gleba.
Imponente, teu encanto natural encerra...
Dos tempos coloniais és hoje majestade,
O teu povo respira o ar de felicidade,
Teu esplendor singular, para os demais, descerra.
Tuas pedras, esplendor uno, o lírio que exala
O perfume agradável da cidade linda,
Ornada com as flores e o brilho da opala.
Da qual espera, cedo ou tarde, o que nunca erra
E, para todo o sempre, seja morada ainda
De um orgulhoso filho teu que os olhos, cerra.
Pedro Barros.