O SONHO O VALE A SOMBRA
Ruim reflexo da morte, oh minha amiga,
O qual lôbrego há suspiro, há tanto, ...
Envolve à dor calada em qualquer canto,
Mesmo que ecúmeno ainda que antiga!
Que venha amor caroável, a ti os diga,
Envolva-o com esse teu alvo manto,
Ouça como outrora, ouça por quanto, ...
Se teu sono profundo, o sonho obriga.
Porém vós guardiões da escuridade,
Protejam-na das trevas, como da ira,
Que desse acervo, seja a claridade!
Que haja o prelúdio qual tua sinfonia
Que em bramidos a tua alma suspira,
Reestabeleça a calma! À luz do dia!