O SONHO O VALE A SOMBRA

Ruim reflexo da morte, oh minha amiga,

O qual lôbrego há suspiro, há tanto, ...

Envolve à dor calada em qualquer canto,

Mesmo que ecúmeno ainda que antiga!

Que venha amor caroável, a ti os diga,

Envolva-o com esse teu alvo manto,

Ouça como outrora, ouça por quanto, ...

Se teu sono profundo, o sonho obriga.

Porém vós guardiões da escuridade,

Protejam-na das trevas, como da ira,

Que desse acervo, seja a claridade!

Que haja o prelúdio qual tua sinfonia

Que em bramidos a tua alma suspira,

Reestabeleça a calma! À luz do dia!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 25/02/2015
Reeditado em 25/02/2015
Código do texto: T5150162
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.