Teu Nome
Quando nada do que fui tiver sentido
por não ver mais a luz que agora eu olho,
nem sinta mais o brilho dos teus olhos,
como outrora, nos meus olhos refletido.
No dia em que eu ficar adormecido
distante da carícia do teu colo
sem nada que me dê qualquer consolo
de crer no reencontro prometido...
Nesse instante, inadiável, de tristeza
que sempre nos assalta de surpresa
e a chama do que somos se consome,
Quando, enfim, o meu tempo for suspenso
eu vou deixar cantando no silêncio
a última pronúncia do teu nome.