Guerreira

Três baratas carcomidas pela febre de nobreza;

Três mistérios incubados em sua própria estupidez;
Três; três mais; três! Puras e ignóbeis! A incerteza...
Eu sei, querida! O dia vem; um dia chegará tua vez!
 
Pode correr o tempo, pois até ele se cansará!
Podem viver o logro, a malandragem e a má vontade...
Mas o que negaram a ti doeu em mim e, quiçá,
Tu possas um dia ensinar que, na vida, o saber é a verdade!
 
Olho nos olhos de tua rubra e delicada face
E vejo que os pingos salgados que te alimentam
Também banham o meu corpo em um enlace!
 
Que morram aqueles que ceifam a esperança de vida melhor!
Tenhas piedade, pois, os maus olhares que te enfrentam,
Amanhã, se curvarão e, diante de ti, virarão pó!
 
 
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 22/01/2015
Reeditado em 11/07/2017
Código do texto: T5111012
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