Morre o ego e nasce o perdão
Serve-te de lição tão meiga e bela
Candura e luz por todo candieiro...
Das pobres almas do paradeiro
Sege a mais linda luz pela janela.
Que repouse após todo dia laborioso
com o descanso consciencial do justo.
Pois a todos ajudou sem menor custo.
Por amor de tão belo coração ditoso.
Na ceara manteve-se trabalhador
Alicerçando as romagens do porvir.
Tendo a todos indispensável amor.
Reflete no exemplo, real conselheiro.
Mortificado e no madeiro erguido,
Esta o Cristo, o perdão verdadeiro.