SONETO II

Vou beijar-te como nunca na vida

Foste beijada por alguém, assim.

E o néctar desta fonte preferida

Levarei sempre comigo, até o fim.

Planarei sobre a face pretendida

Contemplarei só por alguns instantes

Sem a preocupação da despedida

Beijarei como nunca foste (...) antes.

O beijo, doce mel, minha querida

Será o prêmio de minha desventura

A marca registrada da partida

Do momento sinta o que rolou

E por toda vida sinta a doçura

Deste beijo que bem pouco durou.

Barros Nasimento
Enviado por Barros Nasimento em 04/01/2015
Reeditado em 06/01/2015
Código do texto: T5090220
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