QUIMERA...
Aprendi com o tempo,
A suportar meus gemidos,
Num coração sangrento,
A controlar meus pedidos.
Quiçá, em ar de morrendo,
Sentimentos nada esquecidos,
Fingir que não os entendo,
Enquanto brilha nos olhos o grito.
Ah! Esse amor que a ti tenho,
Eis o porquê e a que me detenho,
Quimera de um amor desmedido.
Há uma essência de reta e empeno,
Entre um dizer diferente do que penso,
Como se o que eu te dei fosse proibido.