Segundo soneto do meu 4º livro "Eclipse" - VIOLAÇÃO DA CARNE

Da inocência, sem nenhum abrigo,

O algoz te levou ao inferno escrito;

Do gosto pela carne, esse inimigo

Era a besta no seu fado maldito...!

Em pouco tempo a vida se acabou!

Choro martirizado na loucura,

Drama que em dor no peito, o desabou

Pela veste maldosa da tortura!

Deu-lhe na alma o rasgar d’um ultimato,

A que tão fraca vítima inocente,

Molhou de sangue e lágrimas, vil ato...!

Mostre compaixão por teu filho, ó Deus!

Que este ao ser imolado tristemente,

Da esperança, apagou-se num adeus!

Setedados
Enviado por Setedados em 26/11/2014
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