SONETO Á MEMORIA DE ASSIS DO VIOLINO, OU ASSIS DA QUINGÁ
Dedo pronto e ouvido bem atento
Tinha o mestre sincero e renomado
E por alguém sem dom foi cobiçado
Que não tinha por certo o seu talento
Nasceu pobre e viveu no sofrimento
Entretanto merece ser lembrado
Como artista sublime e respeitado
Nos acordes suaves do instrumento
Menino pobre e quase sem lisura
Criou-se longe da melhor cultura
Virando escravo do cruel destino
Como musico e grande ser humano
Foi consagrado no torrão Russano
Como mestre exemplar do violino
Autor: Antonio Agostinho