SONETO Á MEMORIA DE ASSIS DO VIOLINO, OU ASSIS DA QUINGÁ

Dedo pronto e ouvido bem atento

Tinha o mestre sincero e renomado

E por alguém sem dom foi cobiçado

Que não tinha por certo o seu talento

Nasceu pobre e viveu no sofrimento

Entretanto merece ser lembrado

Como artista sublime e respeitado

Nos acordes suaves do instrumento

Menino pobre e quase sem lisura

Criou-se longe da melhor cultura

Virando escravo do cruel destino

Como musico e grande ser humano

Foi consagrado no torrão Russano

Como mestre exemplar do violino

Autor: Antonio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 10/11/2014
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