Soneto Esquizofrênico.
Crise de Identidade.
Na vida pobre de mim
Que vivo assim sem saber
Quando sou eu de verdade
Ou quando o deixo de ser
Dos tantos personagens
Quando um nascendo esta
O outro começa a morrer
Cada um deles distintos
Um só corpo dividido
Em arlequim e Orfeu...
Ansiando serem autênticos
Na esquizofrenia do ser
O Eu do todo ausente
O todo ausente do Eu.
Reeditado 24/11/2007.