POBRE PAZ!
Odir Milanez
De Paz estamos ricos dos verbetes.
Pedem por ela preces, aos milhões,
louvam-na livros, cartas e bilhetes,
das crianças conquista os corações.
Mas na Paz não há bombas, nem foguetes,
nem os tanques de guerra e seus canhões...
Hão de deixar de lado os seus joguetes
as bélicas indústrias de explosões?
As potências plurais não abrem mão
dos lucros advindos dos consortes
da virulência à vida, sem perdão!
Aos mísseis e foguetes seus aportes
são sementes da vida à supressão,
desígnios dos estigmas da morte!
JPessoa/PB
13.08.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos veros...
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