MEU PAI!
Odir Milanez
Onipresente espírito! Ele era
a certeza de estar, mesmo distante.
Pequeno, no tamanho, era um gigante,
alma de santo bom, feitos de fera.
Para tratar de mim, tardava espera
por horas infindais, furtivo instante,
desatentando o tempo. O importante
era me ver na vida que me dera.
Credor de seus cuidados, eu cuidei
de não errar nos passos que guardei,
e por isso o seu ser de mim não sai.
Até hoje, se a dúvida me assalta
ou me faz hesitante, sinto a falta
da vigília dos olhos de meu pai!
JPessoa/PB
09.08.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos saudosos...
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