Abro a janela do meu peito
E ajeito para os lados a cortina azul de minh’alma
Abro a janela do meu peito como se fosse manhã
Raios de mim brilham um fulgor que bate palma
E de dentro para fora um cheiro e gosto de maçã.
E o mundo me olha, pois abri a minha profundeza
Percebe que os meus cabelos são felizes ao vento
Que os meus olhos apesar de lágrimas tem leveza
E nos meus braços o abraço de confiança é alento.
E abro a janela do meu peito, quero estar exposta
Quero que todos vejam o que possuo na essência
Esse amor tão grande que nutre minha existência.
Abrir a janela do peito, me abrir é essa a proposta
É que tudo o que eu sinto e não digo, fica perdido
_ Te gosto todo tanto; dito: não perderá o sentido.
Uberlândia MG
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