“SEM MEDO”
Na vida eu não tenho medo
Da famigerada, sombria, matadeira
Que com sua foice afiada e certeira
Só me vem cumprir seu degredo.
Seja bem tarde, seja bem cedo
Chegará essa aterradora arteira,
Ave de rapina, terrível, carniceira
Para encerrar meu ledo enredo.
Assim, enquanto pulsa meu coração
Sigo amando e, vivendo com paixão
Cada minuto... Dos anos pedindo bis...
Porque enquanto aqui eu viver
Até a hora em que eu morrer
Vou lutar, então, pra ser feliz.