Minha prece...
Afáveis alvoradas reluzentes
Como antes é agora encantamento
Puríssima beleza condizente
Por quanto viva a vida este momento
Respiro os ventos as flores me apresento
As primaveras enternecimento
Ao tempo que arrasta para ausência
Oh! Apavora-me tal pensamento
Ao fim d'último fio de vida gasta
Ah! Quisera eu que esta hora não chegasse
Porque doces são minhas alvoradas
Minha prece receba os anjos teus
Ah! Quando tudo for silêncio ó Deus
Permita a eternidade um naco d'alva.