A deriva
Como um barco a deriva,
Vago sozinho, buscando um cais.
Onde ancorar minha vida,
Sentar e sonhar, partir jamais.
Quero fazer parte do mundo,
Do qual fujo, sem saber a razão.
Talvez seja tarde, eu não sei,
O tempo me dirá, se fico ou não.
Como saber, o nosso destino,
Nem mesmo onde ele esta escrito.
Tudo o que sei e o que dizem.
Mas, eu estou cansado demais,
De ser clandestino a bordo do nada,
Ancorado a um cais que não existe.
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 03 / 07 / 2014