Fanico poetar.

Nestoriano, um talvez farsante

Voando um ar de neurastênico

Apagado, neutrino, atômico,

Nevrótico, astênico, passante.

Astrofobo de pavor minguante,,

Em senescência de momento cênico

No vai e vem de tormento endêmico

Cepticismo se faz relevante.

No entrevar do grito patético

Na cocanha o poeta se queria...

Abriu o cravelho, soltou a poesia.

Fanico poetar e nunca eclético.

Embrionando palavras, cadê versos?

Quadrívio de um poeta em tropeços...

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 03/07/2014
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