ROSAE VERITAS

A MÁGOA ESTAMPADA EM BRILHO DE VERSO

A FÚRIA PRATEADA, O SORRISO PERVERSO

SE ESCONDEM, SE ESCOAM, EM HÁBIL E PRESTO

MUTAFORMO DISFARCE, NEBULOSO E CANHESTRO

DO SORRISO PRIMEVO, CALOROSO E GENTIL

JÁ ROUBADO EM VERDADE, DO ARDOR JUVENIL

INDA RESTAM PEDAÇOS, PEQUENOS BRILHANTES

MANTIDOS A CUSTO, A INFINITOS INSTANTES

DA NOITE E DO SONHO JÁ NADA MAIS RESTA

SOLUÇO NEM PRANTO, TRAVESSEIRO, QUIMERA

ACABOU-SE A LABUTA QUE À ALEGRIA OPUSERA

EM FACE DO BELO QUE O TENEBROSO ESPANTA

NÃO HÁ MAIS DESCANSO, NEM HÁ MAIS A PLANTA

NEM DORMES, Ó ROSA, NEM DIA LEVANTA!

Inspirado livremente no poema "Dorme, Rosa!", da poetisa Rose Galvão.

Mah Mendonça
Enviado por Mah Mendonça em 29/06/2014
Reeditado em 30/06/2014
Código do texto: T4862607
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.