Soneto da Busca.
Na lucidez ou penumbras que me cercam
Tua imagem é uma afronta que me testa
Que agride meus sentidos e desnorteia
Se ao buscar tocá-la faz-se em névoas
As mãos fecham-se vazias e manifesta
Desmanchados os devaneios aos ventos
São paraísos, fortificações de areia
Harmonizados em frívolos sentimentos
Quando ponderou, caminhou, sussurrou,
Sorriu! Olhou sem coisa alguma dizer,
Transtornando para sempre a paisagem
Construíste idolatria e vis miragens,
Nos encovados olhos busco as imagens.
Ontem a rolar na cama abracei o vazio.
Na lucidez ou penumbras que me cercam
Tua imagem é uma afronta que me testa
Que agride meus sentidos e desnorteia
Se ao buscar tocá-la faz-se em névoas
As mãos fecham-se vazias e manifesta
Desmanchados os devaneios aos ventos
São paraísos, fortificações de areia
Harmonizados em frívolos sentimentos
Quando ponderou, caminhou, sussurrou,
Sorriu! Olhou sem coisa alguma dizer,
Transtornando para sempre a paisagem
Construíste idolatria e vis miragens,
Nos encovados olhos busco as imagens.
Ontem a rolar na cama abracei o vazio.
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