O HOMEM DE TODOS

Amante de tantos amores

Aquela que nunca foi santa,

Doce e impura, augusta luxúria

O raro licor, cachaça espúria

Sofredor de tantas dores

Vieste em sons e sorrisos

Com os quais transforma em beleza os suspiros

Das almas nas quais tu bebe e mergulhas

Aquela que brota, a mais bela,

És tu, o Chico que canta

O amor, de fogo e fagulhas!

Aquele, que chega matreiro

Adorável, moleque bandoleiro

Que se desfaz em amor e poesia!

Obs: Pequena homenagem ao Chico Buarque de Holanda.