E estava lá
E lá estava o homem que a amara...
Aquele que labutara pelos sentimentos;
Que se curvara diante de uma humilhação
Para lhe proporcionar bons momentos.
Estava lá, agora sendo observado,
Por tantos rostos que pranteavam
E por outros que, atônitos e emudecidos,
Intimamente sobre o ocorrido se perguntavam:
—Por que tal destino, levaria a cabo, um homem tão sincero
Que sempre dera a vida (e agora por ironia) pela mulher amada...
Agora sendo preparado para sua última morada, um cemitério?
E estava lá, inerte, entre flores e lágrimas, o corpo teso,
Assis de Alcântara, que não levara a traição a sério,
Hoje assassinado, a adúltera procurada, o seu algoz, preso.