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SONETO EM “ISO”
Odir Milanez
 
 
Para um soneto em “iso” eu logo viso
o que mais de importante me é preciso.
Um lápis tinta preto, um papel liso,
 na porta de “não entre” por o aviso.
 
Procurar ver no vento se diviso
da musa o vulto, mesmo que impreciso.
Na verve de meu verso ser conciso,
 rimar com calma, às vezes de improviso.
 
Nos acenos de amor manter o siso
pra que o soneto meu não seja inviso,
não precise de corte ou de interciso.
 
No último terceto, o paraíso!
Como ao espelho eu fosse qual Narciso,
bato palmas a mim e abro um sorriso!
 
 
JPessoa/PB
16.05.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos à vida....
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oklima
Enviado por oklima em 16/05/2014
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