Manhas da mamhã

E toda manhã adentra sem licença pedir

Vinda de uma noite mal dormida ou não

Quase sempre traz o sol com raios a luzir

Estende-se e tarda e nos extrai redenção.

E sem alternativa permitimos o novo dia

Igual a ontem, em outro tempo e rotação.

Há coincidência nos versos de sua poesia

E existe no processo o passar de estação.

A manhã retira a mortalha dos corações

Há restauro de um sono para um sonho

Um despertar que faz o orvalho risonho.

Toda manhã chega isenta de permissões

Loira que se faz morena com o entardecer

E na passarela brilha mulata no anoitecer.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 05/05/2014
Código do texto: T4795595
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