São só pensamentos.

A minha voz imperiosa guarda a rouquidão.

Da alma que vive em mim reclusa.

Não vê os outros a mente confusa?

Indo em frente, agora, nessa confusão?

Como posso amar quem não me quer nem sente?

Não sente nem mesmo simpatia por mim.

Como posso achar que sem esse amor é o fim?

Quisera Deus tirar esse amor da minha mente.

Será que alguém também tem em mim essa busca?

Então também tenho sido indiferente ao amor.

E não posso cobrar de outro diferente música...

E tudo me lembra esse amor, até o recinto.

E por isso é perdoável a quem abriu tal ferida.

Por isso sigo assim mentindo o que sinto...

Amaro Nester.