PRA SEMPRE - Soneto ( nº38) do meu livro 'Em todos os sentidos"
Ainda que a saudade mais fraquinha,
Quando a lembro de ti, lá vem chorando;
A vida, no sentir-se mais sozinha
É triste, sem alguém estar amando!
Querido ser que a morte me levava,
Pelo poder que apenas Deus nos toma;
Um vazio dentro de mim Já deixava
A entender, que o destino não se doma!
Quisera eu, no tempo ir voltando,
Pro nosso amor tão lindo ressuscitar,
Desde quando eu vi tua formosura!
Veriam que o homem sim, se apaixonando,
Tem sentimentos sem se limitar,
Mesmo que o amor na morte, não se cura!