Indelével

Não quero seu primeiro toque, nem o primeiro beijo,

Nem quero seu último beijo e nem seu último toque.

E só quero para mim se for sentido por mim o desejo

Só quero que me sinta, e ordeno que em mim foque.

As minhas palavras sairão desgovernadas do meu ser

Haverá um ciclone delas desregradas por minha boca.

Choverei por você todos os sentimentos que aparecer

E contemplarás meu eu um tanto sã e um tanto louca.

E quando em minha tez tocar, seus toques serão meus

E quando os meus lábios abocanharem os lábios seus

Existirá uma permuta na erupção que em nós romper.

E nossa poesia se fará lasciva em um tesão a florescer

E em nossas almas indeléveis os nossos corpos se darão.

Uma canção tocará em nós, apetecidos bailaremos então.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 30/04/2014
Código do texto: T4789421
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