Pleonasmando no soneto.

Estão querendo que eu SUBA PARA CIMA

Mas eu ainda nem ENTREI PRA DENTRO,

Vou é SAIR PRA FORA, sem lamento.

DESCER PRA BAIXO, nunca! Não há clima.

É a minha OPINIÃO PESSOAL

CERTEZA ABSOLUTA e não invento,

Nos PEQUENOS DETALHES não esquento:

Pois ME VER COM MEUS PRÓPIOS OLHOS é legal.

Lembro cenas RECORDANDO MEU PASSADO

GRITO ALTO com meu ego extravasado

Me sentindo um PRINCIPAL PROTAGONISTA.

NÃO ADÍAREI PRA DEPOIS, serei artista

Pois, JÁ AGORA, ENCARAREI DE FRENTE

O Parnaso: SORRISO NOS LÁBIOS, CONTENTE..

JRPalácio

A mim castraram a já parca ESTIMA...

Gemí NA LIMA, de inimigo horrendo...

De inanição, de tédio, aos poucos, VAI MORRENDO...

E salvação, o mal sem fim, DIZIMA...

E fico nessa... Morreu minha RIMA...

Em meu descrédito, também a MENINA

Que achou magia, riso nessa MINA,

E em belo dia, se entregou, à ANIMA...

Se quase nada, da façanha HOUVER

E na calada, um silêncio DISSER

Dessa vacância, triste isolamento

Outro não seja, claro o pensamento

Roubaram cena deste meu PRAZER...

Nas ENTRELINHAS, face que couber...

ana maria gazzaneo

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 27/04/2014
Reeditado em 25/05/2014
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