Amor embalado pelo tempo
O amor em pedaços espalhados no tempo
Âncora perfeita que atraca nosso barco
Resiste às armadilhas sopradas ao vento
Faz parecer muito mais leve nosso fardo.
O amor enraizado nas plantações d'alma
Nunca morreu, nunca deu frutos! Sombra apenas!
Para que o tempo acalentasse com calma
Soprando cantigas de ninar tão serenas!
Ah, esse amor há tanto tempo adormecido
Eis que desperta ao som de harpas de querubim
Revolve a terra e como fênix renasce...
Ouço seu silêncio se transformando em grito
E cravando sua garra afiada em mim
Até que apenas sua existência me baste!