Pobre sapo!

Nunca fui mais do que sou e não sou pobre

De espírito, nem rico de conflitos,

De ódio, raivas, nem dos agitos

Que levam o homem a correr atrás do cobre.

Não aceito que o mal me manobre

E o bem pra mim é sempre favorito,

Não conheço o que, do amor, é mais bonito,

Nem sou melhor do que ninguém, nem nobre.

Palácio de alegrias e desenganos

Como qualquer ser... Eu também faço planos

Que me levem aos prazeres, sim senhor.

Minha energia de vida é o bom humor...

Amigos, chopes, versos no guardanapo,

Transformam em Rei esse velho sapo.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 12/04/2014
Reeditado em 14/02/2015
Código do texto: T4766517
Classificação de conteúdo: seguro