Pobre sapo!
Nunca fui mais do que sou e não sou pobre
De espírito, nem rico de conflitos,
De ódio, raivas, nem dos agitos
Que levam o homem a correr atrás do cobre.
Não aceito que o mal me manobre
E o bem pra mim é sempre favorito,
Não conheço o que, do amor, é mais bonito,
Nem sou melhor do que ninguém, nem nobre.
Palácio de alegrias e desenganos
Como qualquer ser... Eu também faço planos
Que me levem aos prazeres, sim senhor.
Minha energia de vida é o bom humor...
Amigos, chopes, versos no guardanapo,
Transformam em Rei esse velho sapo.
Josérobertopalácio