“INDIFERENÇA”
Você que em silêncio me lê
Não páre nesta sentença
Prossiga – vai!, se convença
Sem se perguntar por quê.
Nestas linhas em desalinho
Eu não quero estar sozinho
Ao me perder neste escuro
E já me encontro em apuro
Pois nem sei o que dizer
Pra tentar lhe convencer...
Uma pausa, em recompensa:
(...)
“Sei que não sou seu amante
Mas neste instante, carente
Vou confessar-lhe, ouvinte
Não acho a rima que conte
E por mal que me pergunte:
Ante, ente, inte, onte e unte?
Outro verso que se junte
Antes que a ira se aponte
E num minuto seguinte
Fuja de mim novamente
Unte, onte, inte, ente, ante?
Calma! Findo o soneto, adiante..."
(...)
Mas tanta besteira desmente
Xingue, critique ou comente
Só não vale... indiferença...
ET.: O pedido é sincero,
e o que mais quero: é agradecer aos assíduos comentaristas e,
me desculpar com a Garota Sapeca...