“INDIFERENÇA”

Você que em silêncio me lê

Não páre nesta sentença

Prossiga – vai!, se convença

Sem se perguntar por quê.

Nestas linhas em desalinho

Eu não quero estar sozinho

Ao me perder neste escuro

E já me encontro em apuro

Pois nem sei o que dizer

Pra tentar lhe convencer...

Uma pausa, em recompensa:

(...)

“Sei que não sou seu amante

Mas neste instante, carente

Vou confessar-lhe, ouvinte

Não acho a rima que conte

E por mal que me pergunte:

Ante, ente, inte, onte e unte?

Outro verso que se junte

Antes que a ira se aponte

E num minuto seguinte

Fuja de mim novamente

Unte, onte, inte, ente, ante?

Calma! Findo o soneto, adiante..."

(...)

Mas tanta besteira desmente

Xingue, critique ou comente

Só não vale... indiferença...

ET.: O pedido é sincero,

e o que mais quero: é agradecer aos assíduos comentaristas e,

me desculpar com a Garota Sapeca...

Lobo da Madrugada
Enviado por Lobo da Madrugada em 02/05/2007
Reeditado em 03/05/2007
Código do texto: T472517
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.