Soneto do Amanhã

Ela voltou, a tristeza voltou.

Mãe de toda boa inspiração.

É a tragédia incandescente.

De onde se estrai a poesia.

Esta agora, é de novo paixão.

Somada a perda. Ai do coração!

É tempo de colocar as lagrimas pra fora.

Deixar o riso contido no passado.

Embora a esperança vise o futuro.

Na dadiva do presente não há mimos.

É hora de cortejar o drama interior.

Existe beleza, embora fira.

Fará de mim maior, amanhã.

E quem sabe tudo não esteja lá?

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 06/03/2014
Código do texto: T4717493
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