Soneto do Amanhã
Ela voltou, a tristeza voltou.
Mãe de toda boa inspiração.
É a tragédia incandescente.
De onde se estrai a poesia.
Esta agora, é de novo paixão.
Somada a perda. Ai do coração!
É tempo de colocar as lagrimas pra fora.
Deixar o riso contido no passado.
Embora a esperança vise o futuro.
Na dadiva do presente não há mimos.
É hora de cortejar o drama interior.
Existe beleza, embora fira.
Fará de mim maior, amanhã.
E quem sabe tudo não esteja lá?