COCHICHOS
Odir Milanez
Escuta-me os cochichos que te faço,
juntando o teu ouvido à minha boca,
com teu corpo abraçado ao meu abraço
e a minha voz restando meio rouca.
Sem vazios ao vento dando espaço,
são cochichos de cousa muito pouca,
como quem correu mundos e o cansaço
deixa a fala sem fala, e o peito espouca!
Siameses irmãos os considero.
Rebentos que advém do mesmo ramo,
sem se saber dos dois o mais sincero.
Não se trata de queixa e nem reclamo.
O primeiro cochicho: “Eu te venero”!
O segundo é mais mágico: “Te amo!”
JPessoa/PB
19.01.2014
oklima
*********
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
http://www.oklima.net
Odir Milanez
Escuta-me os cochichos que te faço,
juntando o teu ouvido à minha boca,
com teu corpo abraçado ao meu abraço
e a minha voz restando meio rouca.
Sem vazios ao vento dando espaço,
são cochichos de cousa muito pouca,
como quem correu mundos e o cansaço
deixa a fala sem fala, e o peito espouca!
Siameses irmãos os considero.
Rebentos que advém do mesmo ramo,
sem se saber dos dois o mais sincero.
Não se trata de queixa e nem reclamo.
O primeiro cochicho: “Eu te venero”!
O segundo é mais mágico: “Te amo!”
JPessoa/PB
19.01.2014
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
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