Foto: TEMPLO DA POESIA...   Ao chegar frente ao majestoso templo da poesia Senti intenso frêmito de alto a baixo me percorrer;  Com imponentes colunas fez-me no tempo volver A uma época, um lugar, onde a cultura florescia...   Não pude disfarçar o estranho, inusitado encanto Que me impeliu à emoção de ignotas lembranças, De transatas idades, múltiplas e variadas andanças;  Cenas que na tela da memória revi com espanto.  Vi-me perlustrando a poeira da Atenas gloriosa, Percebi-me no interior de recintos portentosos Onde se passaram dias de poesia mais gloriosos;   Enfeitiçado, dominado mesmo pela visão formosa, Incontido, suspirei a plenos pulmões emocionado, Sentindo aquilo tudo olhando o edifício iluminado...  Pedro Campos


TEMPLO DA POESIA...

Ao chegar frente ao majestoso templo da poesia
Senti intenso frêmito de alto a baixo me percorrer;
Com imponentes colunas fez-me no tempo volver
A uma época, um lugar, onde a cultura florescia...

Não pude disfarçar o estranho, inusitado encanto
Que me impeliu à emoção de ignotas lembranças,
De transatas idades, múltiplas e variadas andanças;
Cenas que na tela da memória revi com espanto.

Vi-me perlustrando a poeira da Atenas gloriosa,
Percebi-me no interior de recintos portentosos
Onde se passaram dias de poesia mais gloriosos;

Enfeitiçado, dominado mesmo pela visão formosa,

Incontido, suspirei a plenos pulmões emocionado,
Sentindo aquilo tudo olhando o edifício iluminado...
PEDRO CAMPOS
Enviado por PEDRO CAMPOS em 13/01/2014
Reeditado em 13/01/2014
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