A VOZ DAS LÁGRIMAS - Soneto ( nº23) do meu livro
De todas as certezas que mortais,
No desencontro dos puros sentidos,
Uma agrura se faz aos olhos lidos,
Ao despencar das lágrimas reais!
E ainda mais adentro me percorre,
Um som qual esta minha alma não mente,
Quando a alegria não indiferente,
Se escape da ilusão que, não, não morre!
E por mais que emergisse de esplendores,
Pincelados por dentro do meu peito,
Seria refluído o eu de dores...,
...Porque, ser feliz é o instante efeito,
Que lágrimas em voz dos sofredores,
Segredam só comigo, junto ao leito!