A VOZ DAS LÁGRIMAS - Soneto ( nº23) do meu livro

De todas as certezas que mortais,

No desencontro dos puros sentidos,

Uma agrura se faz aos olhos lidos,

Ao despencar das lágrimas reais!

E ainda mais adentro me percorre,

Um som qual esta minha alma não mente,

Quando a alegria não indiferente,

Se escape da ilusão que, não, não morre!

E por mais que emergisse de esplendores,

Pincelados por dentro do meu peito,

Seria refluído o eu de dores...,

...Porque, ser feliz é o instante efeito,

Que lágrimas em voz dos sofredores,

Segredam só comigo, junto ao leito!

Setedados
Enviado por Setedados em 10/01/2014
Código do texto: T4643472
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