ADEUS - Soneto ( nº21) do meu livro "Em todos os sentidos"
Tua fúnebre visão nada me espanta,
Te amo pela dor que tenhas passado;
O respeito é de ti bem lembrado
Por nós, onde o teu riso ainda imanta!
Teu espírito pra Deus se agiganta;
De uma bendita mãe foste criado,
Num berço de amor só por nós chorado,
E consolado pela virgem santa.
Óh senhor! Que tristeza imensa e fria,
Vendo meu abençoado e morto filho!
Nada haverá mais em viva ternura...,
...Os bons momentos sem tua alegria;
Serás sempre a saudade que já trilho,
A esperar minha vez na sepultura!