Medo de amar

Medo de amar

E de repente alguma coisa entra na gente

Não se sabe por onde, o corpo todo atinge.

É uma mistura com frio, de repente quente.

É um tanto que se demonstra, jamais finge.

O sol, a lua, as estrela, o ar entram em nós

E de repente a sensação é de uma baderna

Um medo invade querendo fazer disso pós

Mas nada, o amor abarca, explode, hiberna.

E o medo, coitado! Só tem o nome de medo

Porque o amor aos poucos o incumbe ceder

E de repente o semblante derrama em ledo.

O medo de amar arrisca existir e logo morre

É uma força em covardia que não se aguenta

E é sempre asfixiado quando o amor escorre.

Uberlândia MG

http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/

Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 17/12/2013
Código do texto: T4614822
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.