Medo de amar
Medo de amar
E de repente alguma coisa entra na gente
Não se sabe por onde, o corpo todo atinge.
É uma mistura com frio, de repente quente.
É um tanto que se demonstra, jamais finge.
O sol, a lua, as estrela, o ar entram em nós
E de repente a sensação é de uma baderna
Um medo invade querendo fazer disso pós
Mas nada, o amor abarca, explode, hiberna.
E o medo, coitado! Só tem o nome de medo
Porque o amor aos poucos o incumbe ceder
E de repente o semblante derrama em ledo.
O medo de amar arrisca existir e logo morre
É uma força em covardia que não se aguenta
E é sempre asfixiado quando o amor escorre.
Uberlândia MG
http://raquelordonesemgotas.blogspot.com.br/