MEU CORCEL AO VENTO
“A passagem do Rubicão”
O meu corcel ao vento pela madrugada,
Acicatado pela pertinácia da aventura,
Busca encontrar a clara passagem segura
Que vença a dimensão da minha caminhada.
Meu labor e minha alma, viajam de alazão
Numa incessante cavalgada sonhadora
Armados de ambição e de aura promissora
Qual indomável César em bravo Rubicão.
Há que gritar ao vento um “alea jacta est”
Empunhando a bandeira das opções aladas
Trepando, se preciso for, ao Evereste…
A sorte está lançada, sim, com decisão,
A terra e a semente já estão determinadas
Para a colheita frutuosa do galardão.
Ó meu corcel audaz, se estiveres de volta
Na esperança futurista da revelação,
Diz-me se meu Projecto cabe em tua escolta!
Frassino Machado
In RODA-VIVA POESIA