MEU CORCEL AO VENTO

“A passagem do Rubicão”

O meu corcel ao vento pela madrugada,

Acicatado pela pertinácia da aventura,

Busca encontrar a clara passagem segura

Que vença a dimensão da minha caminhada.

Meu labor e minha alma, viajam de alazão

Numa incessante cavalgada sonhadora

Armados de ambição e de aura promissora

Qual indomável César em bravo Rubicão.

Há que gritar ao vento um “alea jacta est”

Empunhando a bandeira das opções aladas

Trepando, se preciso for, ao Evereste…

A sorte está lançada, sim, com decisão,

A terra e a semente já estão determinadas

Para a colheita frutuosa do galardão.

Ó meu corcel audaz, se estiveres de volta

Na esperança futurista da revelação,

Diz-me se meu Projecto cabe em tua escolta!

Frassino Machado

In RODA-VIVA POESIA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 10/12/2013
Reeditado em 11/12/2020
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