A MORTE - Soneto ( nº11) do meu livro "Em todos os sentidos"

Nem da tristeza mais forte existente,

Pode uma morte ser assemelhada;

Por deixar a saudade torturada,

É a mais grave dor que a vida sente.

Ora, de eterno medo, o peito arde;

De profunda emoção, ora, se chora,

Na ausência de quem nos falta agora.

Destino a enfrentar sem ser covarde...,

...Porque, quão maior for o medo dela,

Creio que também seja o sofrimento,

Por não se aceitar na escolha de Deus!

Tua vida pra ela é só sentinela,

Que fulminante vêm ao teu momento,

Levando o teu espírito pro adeus!

Setedados
Enviado por Setedados em 06/12/2013
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T4601183
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