A MORTE - Soneto ( nº11) do meu livro "Em todos os sentidos"
Nem da tristeza mais forte existente,
Pode uma morte ser assemelhada;
Por deixar a saudade torturada,
É a mais grave dor que a vida sente.
Ora, de eterno medo, o peito arde;
De profunda emoção, ora, se chora,
Na ausência de quem nos falta agora.
Destino a enfrentar sem ser covarde...,
...Porque, quão maior for o medo dela,
Creio que também seja o sofrimento,
Por não se aceitar na escolha de Deus!
Tua vida pra ela é só sentinela,
Que fulminante vêm ao teu momento,
Levando o teu espírito pro adeus!