Quando o riso chorou
Tanta paz que ela sentia... sorria! -
Faz carícia, o vento a deixa solta
Entre a fresta de um galho, folha e outra
Brasa sobre a madeixa, empraza o dia
Rosas e flores, suas irmãs tão belas
À espera serena do beija-flor
Que já acena no céu em busca do amor
Quisera um amor além das estrelas -
Não tinha lamúrias no paraíso
Até a visita dele, voante astuto
Que fez choro, o que era da rosa o riso.
Tão inocente ao que sente, cedeu
Doce amor – espinhos do teu desfruto -
Alimentou o que não lhe pertenceu.