Quando o riso chorou

Tanta paz que ela sentia... sorria! -

Faz carícia, o vento a deixa solta

Entre a fresta de um galho, folha e outra

Brasa sobre a madeixa, empraza o dia

Rosas e flores, suas irmãs tão belas

À espera serena do beija-flor

Que já acena no céu em busca do amor

Quisera um amor além das estrelas -

Não tinha lamúrias no paraíso

Até a visita dele, voante astuto

Que fez choro, o que era da rosa o riso.

Tão inocente ao que sente, cedeu

Doce amor – espinhos do teu desfruto -

Alimentou o que não lhe pertenceu.

Yasmin Amira Di Amante
Enviado por Yasmin Amira Di Amante em 23/11/2013
Código do texto: T4583313
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