Soneto do Atacama

Há tempos o coração está deserto,

Embora, suscite pequenas paixões.

Pena serem tão minimas e frágeis, que;

Ao menor sopro de verdade, se esvai.

São loucas as peças que a vida nos prega.

Após a tempestade é que se torna deserto.

É absorvendo um diluvio de lagrimas, onde;

Primeiro você transborda, depois seca.

A vida segue seu rumo, mas parece a esmo.

O sol que antes brilhava, agora parece queimar.

A sede que motivava, agora parece matar.

Viver se transforma numa procura desvairada,

Em busca daquele raro oásis que te alimentará.

O mesmo que despertará a próxima tempestade.

Gabriel Davila
Enviado por Gabriel Davila em 21/11/2013
Reeditado em 31/01/2014
Código do texto: T4580462
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