O RATO QUE ROEU
A ROUPA DO REI DE ROMA!
Odir Milanez
Um ratinho roeu, do rei de Roma,
um majestoso manto ornado a ouro.
Ao ver o rombo, o rei entrou em coma:
reles rato roendo o seu tesouro!
Um mago vem o ver. Seu pulso toma.
Acorda o rei, e o mago, infame mouro,
mete o manto real numa redoma,
da redoma se apossa e dá no couro!
Notando o roubo, à lei o rei recorre:
“Matem todos os ratos, morte aos magos!”
Soam sinos. O edito o reino corre.
Até hoje, no reino há tais estragos.
A cada instante, um rato magro morre,
inda morrem, aos montões, os ratos magros!
JPessoa/PB
18.11.2013
oklima
*******
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos sem nexos...
*****
Trago do site "Poesia Pura" essa interação do poeta Fernando Cunha Lima, primo-irmão:
***
EDITOS DO REINO REAL
Por já não ter na corte mais comida,
um rato magro, assaz desesperado,
ficou feliz da vida com o achado:
roeu do rei a manta preferida.
Dando o maior chilique desta vida,
o rei se foi caindo, desmaiado.
Um Mago, que reinava em seu reinado,
Tratou de mitigar sua ferida.
Editou seus editos e decretos
sacramentados em serões secretos,
para serem cumpridos sem acordos.
Isto causou na corte um alvoroço:
morriam os ratos que só tinham o osso,
mas riam, junto ao rei, os ratos gordos.
Fernando cunha lima,
19-11-13
*************
A ROUPA DO REI DE ROMA!
Odir Milanez
Um ratinho roeu, do rei de Roma,
um majestoso manto ornado a ouro.
Ao ver o rombo, o rei entrou em coma:
reles rato roendo o seu tesouro!
Um mago vem o ver. Seu pulso toma.
Acorda o rei, e o mago, infame mouro,
mete o manto real numa redoma,
da redoma se apossa e dá no couro!
Notando o roubo, à lei o rei recorre:
“Matem todos os ratos, morte aos magos!”
Soam sinos. O edito o reino corre.
Até hoje, no reino há tais estragos.
A cada instante, um rato magro morre,
inda morrem, aos montões, os ratos magros!
JPessoa/PB
18.11.2013
oklima
*******
Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos sem nexos...
*****
Trago do site "Poesia Pura" essa interação do poeta Fernando Cunha Lima, primo-irmão:
***
EDITOS DO REINO REAL
Por já não ter na corte mais comida,
um rato magro, assaz desesperado,
ficou feliz da vida com o achado:
roeu do rei a manta preferida.
Dando o maior chilique desta vida,
o rei se foi caindo, desmaiado.
Um Mago, que reinava em seu reinado,
Tratou de mitigar sua ferida.
Editou seus editos e decretos
sacramentados em serões secretos,
para serem cumpridos sem acordos.
Isto causou na corte um alvoroço:
morriam os ratos que só tinham o osso,
mas riam, junto ao rei, os ratos gordos.
Fernando cunha lima,
19-11-13
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Sem sonhos, ninguém. Com um sonho, homem. Com mil sonhos, poeta. |