Soneto a minha mãe

Quantas vezes chorei no seu regaço

O meu choro noviço de criança

Nesse momento mãe distinta e mansa

Me apertava na curva do seu braço

Desse tempo saudoso ainda eu faço

Um soneto que serve de lembrança

Mamãe morreu e agora o que me cansa

É não vê-la chorar o meu fracasso

Sua morte me fez indiferente

Aos dois anos eu fiquei tão somente

Sem o arrimo da casa dos meus pais

Na distancia do lar em que nasci

Eu descrevo os momentos que vivi

Na ternura dos beijos maternais.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/11/2013
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