Spleen

Catatônico, em meu caixão esquecido

Sinto-me um pária, vil e mesquinho

Condenado a um devaneio insípido

Esmoreço, sofro e morro sozinho.

O Planeta em movimentos eternos

Executa sua função sem cessar

Dia torna-se noite, o verão ao inverno

E a lua altera a intensidade do mar

O Condor voa pelo campo belo

Desfrutando o céu azul e a liberdade

Enquanto permaneço em meu flagelo

Oh! Vida entediante e infausto

Morro distante de uma tempestade

Morro como um homem triste e exausto.

2007/2008

Rodrigo Fernandes Ferreira Brito
Enviado por Rodrigo Fernandes Ferreira Brito em 15/11/2013
Reeditado em 15/11/2013
Código do texto: T4571744
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